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Câncer de reto - Preservação de órgão

11/08/2020 |

Nas publicações científicas acerca do tratamento do câncer de reto, observam-se os mesmos níveis de morbimortalidade relacionados ao complexo manejo desta patologia, normalmente caracterizado pelo risco relacionado ao procedimento cirúrgico em si (mortalidade cirúrgica), assim como sequelas do procedimento (ostomias, disfunção sexual e urinária, LARS- Síndrome da Ressecção Anterior Baixa) e que causam grande impacto na redução da qualidade de vida do paciente.

Neste contexto, na década de 90, ocorre o início das investigações sobre o conceito da preservação de órgão realizada pela brasileira Dra. Angelita Haber Gama , denominado W&W (Wacth and Wait) – observação vigilante. Inicialmente bastante criticado devido à falta de adequada avaliação por estudos científicos de boa qualidade,  e agora, avaliado por vastas publicações em todo o mundo, apresenta-se como uma possibilidade real na prática clínica de centros de tratamento de câncer colorretal que contam com equipes multidisciplinares (MDTs) capacitadas para conduzir de maneira adequada pacientes candidatos a receber este tipo de tratamento, ou seja, realizar tratamentos locais com RT, quimioterapia e/ou ressecções locais com o intuito de evitar a cirurgia de remoção do reto e todas as complicações relacionadas ao procedimento.


Quem é candidato a protocolo de W&W?
Pacientes com tumores de reto, principalmente os que apresentam lesões mais baixas em que se identifica a possibilidade de permanecer com colostomia definitiva. Também, em pacientes de tratamento convencional, que seja possível detectar um número muito maior de complicações e sequelas.
Para pacientes que desejam submeter-se a este tipo de intervenção, o primeiro passo é recorrer a um centro especializado no tratamento de câncer colorretal. Sendo que, todas as explanações a respeito das possibilidades do protocolo de W&W devem ser instruídas pela equipe de Coloproctologistas, Oncologistas Clínicos e Radioterapeutas.
A equipe multidisciplinar, de acordo com a condição clínica do paciente e estadiamento da doença, pode estabelecer opções de tratamento como a ressecção local com combinações escalonadas de Radioterapia e Quimioterapia com o objetivo de alcançar o que define- se  como “Resposta Clínica Completa”, e que, no âmbito prático,  caracteriza-se pelo desaparecimento completo da lesão tumoral (por exame clinico, endoscópico e radiológico), com variação em 15 a 40% dos pacientes, que podem ser os possíveis candidatos ao  protocolo de W&W.

Qual a chance de cura?
Os pacientes que conseguem obter “Resposta Clínica Completa”, aproximadamente cerca de ¾  (75%) apresentam chances de não serem submetidos ao tratamento cirúrgico, já os demais ¼ (25%) dos pacientes podem apresentar recrescimento da lesão durante o período de acompanhamento.

Conclusão
Embora seja uma opção recente de tratamento muito atrativa, é necessária uma boa interação entre o paciente e a equipe médica afim de obter um melhor resultado.






Dr. Milton Bergamo | Coloproctologista
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