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Câncer colorretal: por que este é o momento de falar sobre ele
15/08/2025 |
A morte da cantora Preta Gil, em julho de 2025, acendeu um novo foco de alerta para o câncer de intestino (colorretal). Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA), são entre 45 e 46 mil novos casos por ano no Brasil, e nessa lista, ele aparece como o terceiro tipo mais comum, atrás apenas de mama e pele entre as mulheres, e de próstata e pele entre os homens.
Apesar das estatísticas, o câncer colorretal ainda não tem campanhas tão massivas quanto outros tipos, como o de mama. Porém, é uma doença que vem crescendo entre os adultos jovens e tem um perfil silencioso, por isso, merece nossa atenção redobrada.
O que é o câncer colorretal e quem está mais em risco?
Estes tumores se desenvolvem no cólon ou reto, geralmente originados de pólipos que podem evoluir para câncer. Antes associado sobretudo a pessoas com mais de 60 anos, hoje ele também afeta a faixa dos 40 e 50 anos, e já acende sinal de alerta entre adultos jovens, com aumento de até 2% ao ano nos EUA.
Principais fatores de risco:
- Alimentação pobre em fibras e rica em carnes processadas ou ultraprocessados
- Sedentarismo e obesidade
- Tabagismo e consumo excessivo de álcool
- Histórico familiar ou doenças inflamatórias intestinais
Sintomas que não podem ser ignorados
Os sinais costumam aparecer em estágios já mais avançados, por isso é preciso uma atenção extra:
- Sangue nas fezes ou escuro
- Alternância entre diarreia e constipação
- Fezes achatadas ou lenta evacuação
- Dor ou desconforto abdominal
- Perda de peso sem explicação e anemia
- Sensação de urgência constante ou inchaço abdominal
Esses sinais merecem avaliação médica, especialmente se persistirem por mais de 15 dias.
Diagnóstico preventivo e tratamento
- Exame de sangue oculto nas fezes: simples, detecta sangramento invisível.
- Colonoscopia: padrão-ouro para identificar e remover pólipos antes que se tornem câncer
O INCA recomenda iniciar o rastreamento a partir dos 50 anos, mas entidades médicas como a Sociedade Brasileira de Coloproctologia já sugerem antecipar para os 45 anos, especialmente para quem tem histórico familiar relevante. O diagnóstico precoce eleva muito as chances de cura: em estágios iniciais, a taxa chega a 90?%.
Por que isso importa?
- É o segundo câncer mais comum entre mulheres, atrás apenas do de mama, com cerca de 46 mil casos por ano.
- A taxa entre adultos jovens continua crescendo, impactando diretamente vidas em plena fase produtiva, e atrasos no diagnóstico podem custar caro.
- Prever, rastrear e agir torna-se não apenas uma questão médica, mas um movimento de cuidado coletivo.
O câncer de intestino é silencioso, muitas vezes invisível, mas não precisa ser fatal. Com informação, acolhimento e acesso aos exames certos, a gente pode reverter esse cenário. Por isso, o alerta é claro: faça os exames, questione os sintomas, dialogue com seu médico, principalmente se tiver histórico familiar.
A Unimed Alto da Serra acompanha você em todos os passos dessa jornada de cuidado e prevenção.
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