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Abril Azul: por uma sociedade mais inclusiva

02/04/2024 |

Cerca de 70 milhões de pessoas no mundo são autistas, conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Por isso, conscientizar a população sobre o autismo é fundamental para tornar a sociedade mais inclusiva e, por fim, acabar com o preconceito. O mês Abril Azul, estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU), tem esse propósito e vem contribuindo desde a sua fundação, em 2007, para conscientizar a população. 

A campanha, recheada de informações e orientações, tem auxiliado pais e educadores a reconhecer os sinais e a lidar com os portadores de Transtorno do Espectro Autista (TEA). Ainda na década de 1930 foram diagnosticados os primeiros casos, mas foram com as campanhas e engajamento da sociedade que nos últimos anos o autismo ganhou visibilidade, resultando na conquista de direitos, como a educação inclusiva e adequada. 

Em linhas gerais, o TEA é resultado de alterações no sistema nervoso, que ocorrem durante o desenvolvimento do bebê ainda na gestação. Já nos primeiros anos de vida é possível identificar, pela ausência do contato visual, ou seja, quando a criança não corresponde ao ser chamada pelo nome, pelas dificuldades motoras e atraso da fala. Para o diagnóstico definitivo são usados três critérios prevalentes: estereotipias (comportamentos restritos e repetitivos), dificuldades de socialização e linguagem. Apesar de não haver evidências sobre as causas do autismo, sabe-se que fatores genéticos e ambientais tem influência nesse distúrbio do neurodesenvolvimento.  

O autismo pode ser leve, moderado e severo. A síndrome de Asperger, por exemplo, é classificada com um grau mais leve. Pode haver dificuldade em começar ou manter um diálogo, interpretar expressões e entender subjetividades, mas não limitam a interação social. No entanto, o portador pode apresentar comportamento repetitivo, interesses intensos e restritos. Já o nível moderado possui algumas dificuldades significativas, limitando a comunicação e interação e intensificando o comportamento repetitivo. 

O autismo severo é mais global, por intensificar as características dos níveis anteriores, levando a uma deficiência maior das habilidades verbais e não verbais. O resultado é o isolamento social, quando não estimulados de maneira adequada. 

Conforme dados da ONU, a taxa de autismo em todas as regiões do mundo é elevada e o impacto que causa nos indivíduos e nas famílias é muito grande. A discriminação associadas às diferenças neurológicas muito impede o diagnóstico e busca por terapias. O preconceito com a pessoa autista ainda é uma realidade e os avanços para uma sociedade mais fraterna, inclusiva, depende da disseminação de informações, mas, sobretudo, de seremos mais empáticos para entender e acolher.  


Fonte: Ministério da Saúde

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